Bastante popular no debate sobre economia verde, o termo pegada de carbono é fundamental para projetos de sustentabilidade. Ele mostra a quantidade de gases de efeito estufa emitida na atmosfera por uma atividade. A emissão pode ser direta ou indireta e é a soma de todos os gases emitidos ao longo da cadeia de produção. O conceito é central na discussão sobre transição ecológica. Afinal, por meio desse mapeamento, é possível identificar riscos ambientais associados à produção. Essa informação também permite que produtores ajustem suas atividades para aproveitar as oportunidades do mercado comprometido com a sustentabilidade.
Pegada: os vestígios de uma atividade
Uma forma simples de entender o termo é recorrer à definição de “pegada” no dicionário:
Vestígio ou marca dos pés deixado no solo ao passar; rastro, sinal.
Ou seja, pegadas de carbono são os rastros deixados na atmosfera pela ação humana ao longo de um processo. Ela pode se referir a pessoas, empresas, cadeias produtivas e até mesmo países. A pegada de carbono é usada para para quantificar os vestígios em emissão de gases de efeito estufa de determinada atividade.
O foco da pegada de carbono é traduzir em número o impacto da atividade para o meio ambiente. Ela transforma em medida o volume de gases de efeito estufa lançados na atmosfera. Maiores responsáveis pelo aquecimento global, o CO2 (dióxido de carbono) e o CH4 (gás metano) são a base da “pegada de carbono”. O CO2, junto com outros gases de efeito estufa (GEE), compõem o indicador que demonstra o impacto da atividade na atmosfera.
Por que pegada de carbono?
Agora que você já entendeu o conceito de pegada, pode estar se perguntando por que o termo é pegada de carbono e não pegada de gases do efeito estufa. Se outros gases também contribuem para o aquecimento global e compõem o cálculo da pegada de carbono, por que o carbono tem tanto destaque?
Um dos desafios ao medir o impacto da ação humana no meio ambiente é estabelecer critérios objetivos e comuns para esse cálculo. Por questões metodológicas, convencionou-se que a medida para o cálculo dos impactos da ação humana na atmosfera é o carbono equivalente. O carbono é o principal responsável pelo efeito estufa e, por isso, virou a medida padrão. Isso quer dizer que o impacto de todos os gases é convertido em carbono equivalente. Ele é capaz de traduzir em uma mesma unidade de medida o impacto dos gases de efeito estufa.
O que é carbono equivalente?
A conversão é feita por meio da relação do impacto do gás em medida de carbono. O gás metano (CH4), por exemplo, tem impacto 21 vezes maior que o CO2. Isso quer dizer que, se uma atividade emite 10 toneladas de metano, a pegada de carbono é de 210 (21 x 10) toneladas de carbono equivalente.
Praticamente toda atividade humana produz gases de efeito estufa. Seja pelo combustível do carro ou pelo uso de fertilizantes na produção agrícola, é impossível não deixar rastros de carbono. Por isso, eliminar por completo as emissões de carbono não é uma meta realista. Mas, conhecendo os impactos de cada atividade, é possível aumentar a eficiência dos processos, reduzir seus impactos e promover compensações. Assim, pensando em termos totais, reduzir a “pegada de carbono” nas bases de uma economia sustentável é um objetivo alcançável.
A Amachains é uma empresa de tecnologia com soluções para a contabilidade de carbono na cadeia produtiva. Com nossa solução, produtores calculam a pegada de carbono, informação crucial para um posicionamento estratégico na economia verde.
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