Em 2018, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas para avaliar as mudanças climáticas, em seu Relatório Especial alertou que não podemos permitir que a temperatura global suba mais de 1,5ºC em relação aos níveis de temperatura de antes da Revolução Industrial. As previsões são de que se a temperatura global aumentar 2ºC as consequências podem ser desastrosas e as perdas de biodiversidade e de habitat irreversíveis.
A cada ano as ocorrências de elevadas temperaturas se tornam cada vez mais frequentes, e tem causado diversos focos de incêndio. No qual, ocorrem geralmente a partir de intensa estiagem que reduz significativamente a umidade no solo, deixando-o mais seco, ou seja, mais propício à queimadas florestais.
A Nasa, agência especial norte-americana, através do projeto Climate 360º, divulga informações sobre os efeitos das mudanças climáticas no planeta. No site do projeto podemos ter acesso a imagens antigas e atuais para comparação, como veremos a seguir.
Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Queensland, Austrália, publicado na revista científica Environmental Research Letters, mostrou que cinco ilhas, Kale, Zollies, Rehana, Kakatina e Rapita, que faziam parte das Ilhas Salomão, desapareceram completamente em decorrência da elevação do nível do mar. Foram analisadas imagens aéreas e de satélite tiradas no período de 1947 a 2014.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o ano de 2021 está entre os mais quentes da história, sendo o ano de 2016 o mais quente até o momento. Segundo o Secretário-Geral da OMM, “o ano de 2021 será lembrado por temperaturas que quebraram recordes de quase 50°C no Canadá, comparáveis aos valores registrados no deserto da Argélia”.
Esses são apenas alguns exemplos de como a Terra está se transformando devido às mudanças climáticas e aquecimento global.