A Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, é um marco na história do desenvolvimento tecnológico mundial. Foi o início de grandes transformações nos sistemas de produção, nas relações de trabalho, na economia mundial, no estilo de vida e nas relações de consumo das pessoas.
A mecanização ou automação advinda da Revolução Industrial exigiu cada vez mais a utilização de grandes quantidades de carvão mineral e petróleo como fontes de energia. Os estudos recentes sobre as atividades que mais emitem gases do efeito estufa (GEE) refletem essas transformações.
Atualmente o setor de energia é o maior emissor de gases do efeito estufa (GEE), sendo responsável por 73% das emissões mundiais, e inclui eletricidade e geração de calor, transportes, edifícios, fabricação e construção. Sendo que eletricidade e geração de calor, através de queima de combustíveis fósseis como carvão e petróleo, é responsável pela maior parte das emissões, seguida dos transportes, edifícios, fabricação e construção.
A atividade agropecuária é a segunda principal emissora de gases do efeito estufa (GEE) no mundo, sendo responsável por 12% das emissões. Os principais gases do efeito estufa (GEE) relacionados ao setor agropecuário são o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). O metano (CH4) é emitido pela fermentação entérica do processo digestivo dos animais, principalmente bovinos, cujo rebanho mundial está estimado em aproximadamente 1 bilhão de animais. O esterco resultante da criação libera óxido nitroso (N2O), considerado muito mais prejudicial que o CO2. A fermentação e o esterco são as duas principais fontes de emissão oriundas da atividade agropecuária, responsáveis por mais da metade das emissões, seguidas pelas queimadas, uso de fertilizantes sintéticos e cultivo do arroz.
Outras atividades emissoras de gases do efeito estufa (GEE) são o uso da terra, mudança no uso da terra e silvicultura (6,5%); processos industriais de produtos químicos, cimento e outros (5,6%); e resíduos, incluindo aterros e águas residuais (3,2%).
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