Aquecimento Global: O que o agronegócio tem com isso?

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Para explicar o aquecimento global precisamos conhecer o efeito estufa, que é fenômeno natural e imprescindível para a vida na terra como conhecemos, mas que foi alterado pela ação do homem.  

De fato, o desenvolvimento humano e suas várias revoluções, com destaque para a revolução industrial, intensificou a geração de gases como o dióxido de carbono (CO²), metano (CH4), óxidos de nitrogênio (NOx), água (H²O), halocarbonos e muitos outros que são chamados de Gases de Efeito Estufa (GEE). Apesar de estarem presentes naturalmente, o aumento descontrolado da ocorrência deles no planeta foi comprovadamente causado pela ação humana. 

Os Gases do Efeito Estufa (GEE) em excesso aumentam a resistência da radiação infravermelha em romper o manto protetor do efeito estufa da terra, o que aumenta, por consequência, a temperatura da superfície do planeta além dos 15ºC de média normal. 

Os efeitos desse aumento de temperatura são percebidos em qualquer lugar do nosso planeta, por todos os seres vivos, sem exceção. Os efeitos mais visíveis são o derretimento de geleiras, acidificação dos oceanos, aumento dos seus níveis e de suas temperaturas. Mas os efeitos visíveis mais mortais e caros para a humanidade são os relacionados aos eventos climáticos extremos, tais como, fortes ondas de calor ou de frio, inclusive fora de época, aumento da frequência e intensidade de furações, tufões e tempestades. Todos esses efeitos são causam trilhões de dólares em prejuízos para a humanidade. 

Entre as principais atividades humanas que geram gases do efeito estufa estão: a queima de combustíveis fósseis como o diesel, a gasolina e o carvão, a produção pecuária, principalmente a bovina, o uso da terra com seus desmatamentos, queimadas e outros, o uso de defensivos químicos e o alto consumo de água e fertilizantes nitrogenados, todos para produção de alimentos.  

Atualmente o Brasil está na 4º posição entre os países que mais emitem gases do efeito estufa (GEE) com um total de 112,9 trilhões de toneladas de carbono (CO²) de 1850 a 2021, segundo pesquisa sobre acumulado histórico de emissões de gás carbônico dos maiores poluidores do mundo realizada think tank  internacional Carbon Brief, sendo que somente em 2021 foram emitidos 2.426 milhões de toneladas CO²e, segundo o Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa – SEEG do Observatório do clima.  

Ainda segundo o SEEG o agronegócio brasileiro é responsável por 24,8% do total das emissões que correspondem a 600,8 milhões de toneladas de CO²e em 2021. 

A humanidade entrou em uma nova era, a revolução climática e o agronegócio precisa fazer a sua parte na busca pela mitigação dos riscos climáticos associados ao carbono equivalente (CO²e).

Acesse abaixo:

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